O destak de hoje informa que apenas 800 das 10800 crianças institucionalizadas em Portugal poderão um dia ser adoptadas. Isto por "impedimentos legais" vários. Por outro lado, centenas de casais e não só continuam à espera de um filho. Muitos deles esperam e desesperam. A lei continua a considerar "impróprios" os casais homossexuais, as pessoas solteiras, etc, tornando a adopção um privilégio de casais endinheirados e supostamente estáveis. Por outro lado, são devolvidas às "famílias" crianças para depois serem re-institucionalizadas ou, pior ainda, sofrerem destinos que nem ouso pensar, quanto mais dizer... Será que não se pode fazer nada para alterar esta triste realidade? Sobretudo quando todos, inclusivamente os que trabalham nas instituições (Misericórdia, etc), concordam que uma família, mesmo com falhas, é sempre melhor que uma instituição. Não seria melhor que estas crianças pudessem ser adoptadas por mães (ou pais) solteiras (os) ou casais homossexuais do que ficarem para sempre sem laços? Quantas famílias biológicas monoparentais, quantas crianças entregues aos avós, aos tios, quantos tão pobres que têm de mandar os filhos pedir ou trabalhar...
Nada como realmente
4/01/2005
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