12/27/2007

É hoje!!!

Em Alcântara, Rua Prior do Crato, entre o BES e o Paraíso de Alcântara, frente ao Palácio. Chama-se Brilha Tejo e está marcado para as 20h30. Melão, Ck, Mocho, e etc, etc, estamos à espera da vossa confirmação. Digam coisas!!!

(esta mensagem autodestruir-se-á dentro de algumas horas...)

12/21/2007

Oh! Oh! Oh!

Prestes a tirar uns bem merecidos dias de semi-férias, no meio da leva de aniversários que constitui o mês de Dezembro no seio dos calamitosos - ah, pois é, inúmeros e incontáveis, a vossa Calamity fez 19 anitos (em cada perna, claro!) ensanduíchada entre o filhote que fez 10 e a filhota que faz 2 amanhã... - não quero deixar de desejar aos inúmeros e incontáveis um santo e feliz Natal e relembrar a super-farra com janta, ceia e pequeno-almoço incluídos marcada para a próxima 5ª feira, dia 27 numa cervejaria lisboeta (isto, claro, é o ponto de partida...). As inscrições estão quase quase a fechar, por isso toca a marcar os vossos lugares, dizer quantos são e bute aí córtir à grande e à lusitana. Aqui ou em calamityjanerealmente@gmail.com, tudo a cão-correr, faxavori!

12/14/2007

A revolução

Há dias fiz um teste (The Political Compass - desculpem lá mas não consegui gravar como deve ser para reproduzir aqui e repetir o teste ia demorar mais do que o que posso hoje) que encontrei no tasco da Tuxa. Destinava-se a situar-nos do ponto de vista político (esquerda/direita), económico e social. O resultado obtido indica que me situo à esquerda de Nelson Mandela e de Gandhi, num ponto para lá de qualquer juízo ou noção do mundo real. Aliás, o mais provável a seguir a esta posta é que metam numa camisa de forças e me internem compulsivamente numa unidade psiquiátrica de alta segurança.

Uma das perguntas colocadas no referido teste era qualquer coisa como "Concorda que a terra seja algo que se possa comprar e vender?". Pois bem, inúmeros e incontáveis, a verdade é que, embora sonhe com o meu quinhãozinho, onde possa um dia cultivar umas batatas e uns tomates e passar uma velhice mais tranquila, ouvindo a brisa agitar as folhas do arvoredo e observando as mudanças subtis dos tons de verde e castanho ao ritmo das estações, a resposta é "Não, não concordo". Como os índios, acredito que a terra não nos pertence. Se o sol, quando nasce é para todos, também a terra, a água, o ar e o fogo. Porque, para ser algo que se compra e vende, é porque pertence a alguém. E se pertence a alguém é porque esse alguém a comprou ou a herdou ou a roubou a outrem. E antes disso, o mesmo. E por aí afora. Mas um dia, teve de ter havido um tipo que chegou ali e disse: "Isto aqui é meu". E com que direito, pergunto eu?

Tenho andado com uma série de questões a incomodar-me o neurónio. Eu sei que a todas estas angústias não serão alheios o Inverno, os dias curtos, o frio. Mas regularmente assola-me um pensamento: a geração anterior à minha fez alguma coisa para mudar o mundo. Mesmo se deu na merda que todos sabemos. Mas ao menos, eles mexeram-se por algo em que acreditavam. Tá bem que hoje, estão quase todos sentados, acomodados. Mas, e nós??? Os que hoje têm 30, 40? O que fizémos nós? O que estamos a fazer? Que mundo é este que estamos a deixar aos nossos filhos? Não podemos fazer nada? TANGA! TANGA! TANGA!!!

O senhor Óscar Niemeyer faz 100 anos amanhã. No fim-de-semana passado deu uma entrevista ao Diário de Notícias. No final da mesma, dizia algo como:

Acredito na revolução (...) O socialismo está dentro do coração das pessoas e não acaba de um dia para o outro. A revolução na União Soviética talvez tenha sido um acidente de percurso. O que é justo é um Estado correcto amando o povo, procurando criar um clima normal, de felicidade geral (...)”

O mesmo senhor diz também que a vida é um sopro. E eu, que acredito que temos uma missão na vida, caso contrário não sei bem o que estaríamos aqui a fazer, digo-vos, inúmeros e incontáveis: se há quem chegue aos 100 anos a acreditar na revolução, no amor e na felicidade, então temos de acordar rapidamente para fazer a nossa parte. A vida é um sopro, sim. Um sopro divino que tem de nos levar onde nós temos de ir. Fazer o que temos de fazer.

É possível mudar o mundo porque eu quero.

12/07/2007

Tá tudo doido???

O Presidente do Banco Central Europeu defendeu há dias, num simpósio em Berlim o fim dos salários mínimos obrigatórios. Afirma o iluminado senhor, de seu nome Jean Claude Trichet - refira-se a título de curiosidade que 'tricher' significa em francês 'fazer batota - que os mesmos impedem a criação de postos de trabalho. Boa, senhor Trichet! Eu se fosse a si levava a coisa mais longe. Bute nessa! Inúmeros e incontáveis, o desafio é claro: vamos todos escrever à Comissão Europeia e defender o regresso da escravatura. Se formos muitos, muitos, mesmo, pode ser que a malta consiga. A bem dizer já esteve mais longe. Bem mais longe. Cerca de 5 décadas antes da Revolução Industrial...

Uma senhora cujo nome não foi divulgado resolveu doar o seu corpo Faculdade de Medicina de Coimbra. Uma bela atitude, a bem do avanço científico, penso eu de que. Ora, a referida senhora faleceu sexta-feira passada, no Instituto de Oncologia daquela bela cidade. Acontece que o referido Instituto tinha a câmara frigorífica avariada. A faculdade estava fechada e ninguém conseguiu contactar com os responsáveis da instuitição universitária. Por sua vez, o Instituto de Medicina Legal recusou-se (!!!) a guardar o corpo. Resultado: quando, na 2ª feira, chegou ao IPO o técnico da Faculdade de Medicina encarregue de recolher o dito corpo, este já não se encontrava em condições para ser usado com fins científicos. Ora! Qual é o problema???! Não dá para perceber. Lá porque o cadáver tinha três dias, não o podiam utilizar?! Estes cientistas têm cada uma! Precisavam de um corpo, não era? O corpo estava morto, certo? Então! Morto por morto, o que é que isso interessa...

O Tribunal Judicial de Vila Real resolveu 'devolver' à mãe biológica a menina Iara, de 6 anos, que vive desde os 25 dias de idade com os 'pais afectivos', a nova expressão agora em voga para designar aqueles que são pais embora não adoptivos, neste caso porque se trata de uma família chamada 'de acolhimento'. Refira-se que, quando tinha cerca de 2 anos, a menina chegou a a ser entregue pelo Tribunal de Alijó à mãe biológica, toxicodependente. Pouco tempo depois foi o próprio companheiro desta que devolveu a menina aos pais afectivos, por se aperceber da incompetência desta em cuidar da filha. Iara sabe da decisão judicial: "Fartou-se de chorar, não quis ir à escola e fez chichi nas calças"... Os pais afectivos não sabem se ainda passará o Natal com eles, já que poderá ser retirada à família de acolhimento a qualquer momento. O motivo de tão nobre decisão prende-se com a alegada recuperação da mulher que há seis anos a deu à luz.
Eh pá malta, esta nem sequer consigo comentar.

Só vos digo, inúmeros e incontáveis.
Ponham-se a pau.
Lembrem-se daquele poema de Berthold Brecht:

Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.

Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.

Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.

Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso,
também não liguei.

Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.



Inúmeros e incontáveis: desejais que continue esta minha leitura dos jornais da semana?

PS: As inscrições para a janta continuam abertas...

12/05/2007

Todos à janta interbloggers de 27 de Dezembro

Vai ser em Lisboa.
Vai ser muita louco.
Vamos ser mais cás mães.
Vão inúmeros e incontáveis amigos do 'Nada...' mas a janta foi ideia da Chiqui (amanhã linko-a assim como a outros dos inúmeros e incontáveis já confirmados e por confirmar a ver se se decidem rapidamente) e eu sei que ela não se vai importar que eu estenda o convite a todos os inúmeros e incontáveis. Aliás, qualquer inúmero e incontável da Chiqui é um inúmero e incontável meu e se ela concordar, o vice-versa também é válido.

Desculpem se fui confusa mas estou quase a fazer tilt, de modos que vou já pra casa jantar com os putos que é coisa que não faço há mais de três quinze dias. Ah pois é.

Mais pormenores amanhã. Estão abertas as inscrições