Fomos fogo e chamas, brasa e dor, dor, dor sem fim.
Fomos luz e sombra, sol e noite, noite, noite sem fim.
Foste tudo e partiste, tinhas pressa de chegar sem saber para onde ias
Foste ouro e prata mas em pó te fizeste para em cinzas te sumires
Porque eras fogo e a ti próprio queimavas
Porque ardias em ti e a ti mesmo consumias
Mais forte que o amor, mais forte que a infância, mais forte que a inocência que a idade clamava
Foi o pó que em cinzas te levou mas até hoje te quedas nas brumas
(será que quiseste que, 15 anos depois voltasse a sentir toda a dor da perda? não sabes que a dor nunca morre? apenas flutua e muda de cara de quando em vez...)
4/12/2010
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2 comentários:
A História, por vezes, repete-se. Mas não tem de ser assim.
pois eu acho que nada se repete. nada é possível repetir-se. idêntico talvez... igual não
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