4/08/2005

Este é só pra explicar por que carga de água é que publico dois postes com o mesmo título e praticamente com o mesmo conteúdo


Caros inúmeros e incontáveis (leitores, claro!):
Como sabeis, sou nova nestas andanças dos blogues e, como tal, a-bi-ssolu-ta-men-tchi naba a editar postes, e fazer alterações nos mesmos. No dia em que editei este (a 1ª versão do poste "...mas as crianças"), ele desapareceu sem deixar rasto e não consegui perceber aonde é que ele tinha ido parar. Julgando-o irremediavelmente perdido, decidi reescrevê-lo... e eis senão quando, o maroto, o malvado, o magano estava lá, simplesmente, não aparecia. Conclusão: agora apercebo-me de que tenho dois postes com o mesmo títalo (assim mesmo, "títalo", fica lindo, não concordam, inúmeros e incontáveis?) e praticamente com o mesmo conteúdo. Deixá-lo, pensei eu (assim mesmo, "deixá-lo", uma expressão que sempre invejei quando noutras bocas, ou penas, ou, neste caso, teclados, ou postes, ou lá o que é, e nunca tive oportunidade de utilizar; finalmente, ei-la chegada, a oportunidade), assim, os meus caríssimos inúmeros e incontáveis poderão ficar a par das minhas aventuras e peripécias por entre os meandros insondáveis da blogosfera (agora fui bem, não acham?)...

o coiso

Aos meus inúmeros e incontáveis leitores, deixo aqui uma sugestãozita de leitura, quando andarem a navegar sem rumo. É um mundo! Chama-se O Coiso e está em www.coiso.net.
beijinhos e até breve

4/01/2005

... mas as crianças, senhor

O destak de hoje informa que apenas 800 das 10800 crianças institucionalizadas em Portugal poderão um dia ser adoptadas. Isto por "impedimentos legais" vários. Por outro lado, centenas de casais e não só continuam à espera de um filho. Muitos deles esperam e desesperam. A lei continua a considerar "impróprios" os casais homossexuais, as pessoas solteiras, etc, tornando a adopção um privilégio de casais endinheirados e supostamente estáveis. Por outro lado, são devolvidas às "famílias" crianças para depois serem re-institucionalizadas ou, pior ainda, sofrerem destinos que nem ouso pensar, quanto mais dizer... Será que não se pode fazer nada para alterar esta triste realidade? Sobretudo quando todos, inclusivamente os que trabalham nas instituições (Misericórdia, etc), concordam que uma família, mesmo com falhas, é sempre melhor que uma instituição. Não seria melhor que estas crianças pudessem ser adoptadas por mães (ou pais) solteiras (os) ou casais homossexuais do que ficarem para sempre sem laços? Quantas famílias biológicas monoparentais, quantas crianças entregues aos avós, aos tios, quantos tão pobres que têm de mandar os filhos pedir ou trabalhar...
Nada como realmente

3/31/2005

uma semana e nem um comentariozito

Aqui estou de volta, depois de uma longa ausência. Como eu calculava, nada aconteceu. Ninguém viu, ninguém se deu conta de que existia um novo blog na imensa blogosfera... Enfim, nada de que eu não estivesse já à espera. Ainda tenho de descobrir os truques da visibilidade blogosférica.

...mas as crianças, senhor

O Destak de hoje informa que apenas 800 das 10800 crianças institucionalizadas em Portugal poderão ser um dia adoptadas. Isto porque "impedimentos legais vários" impedem que as restantes 10000 possam um dia vir a ter uma família que as queira e possa ter. Entretanto, pessoas sós, casais homossexuais, etc, continuam a não poder adoptar. Só casais "estáveis", com uma situação financeira privilegiada se podem "dar ao luxo" de pensar em adoptar e, mesmo assim, após uma longa espera, ao longo da qual terão de passar vários "testes",sobretudo o da paciência. Um casal meu conhecido só conseguiu adoptar ao fim de 3 anos porque eram os únicos no concelho que desejavam uma criança africana (isso mesmo, os portugueses não são racistas, mas não querem filhos negros!). Entretanto, crianças institucionalizadas são devolvidas às famílias para viverem vidas desgraçadas ou... enfim, nem vale a pena falar daquilo que todos sabemos. Ou valerá? Não é censura, mas há coisas que não quero recordar...
O mais irónico é que os técnicos que trabalham nas referidas instituições são os primeiros a considerar que é melhor uma família com falhas (atenção, não estou a falar de famílias criminosas!) do que uma instituição. Mas continua tudo na mesma. Ou quase. Alguém sabe qual a evolução no número de adopções desde que a lei mudou? Se souberem digam, que eu, entretanto, prometo investigar. O que eu sei é que famílias biológicas monoparentais, crianças entregues aos avós, aos tios, há aí aos pontapés. Para não falar de famílias biológicas tão pobres que enviam as suas crianças para as ruas pedir ou trabalhar nas fábricas ou... E, pelo que sei, continua-se a pensar que umas e outras estão melhor com as famílias biológicas que numa instituição. Então, porque continuar a dificultar a adopção por parte de pessoas que, por muitas limitações que tenham, pelo menos dão a garantia de ter muito amor para dar??? Estamos a falar de 10 mil crianças!
Nada como realmente

3/22/2005

bem vindos ao meu blog, apareçam quando quiserem

olá

Há já algum tempo que eu queria criar um blog. Pois cá está. O pretexto foi responder a um comentário num outro blog (http://soscinemaeuropa.blogspot.com/2005/03/iniciativa-para-sbado-abaixo-assinado.html), daí o nome de atena3, que, aliás, era pra ser atena (em resposta à afrodite). Mas, lá está, como sou nova nestas andanças, atrapalhei-me e só consegui à 3ª... mais vale tarde...
Enfim, não é mau de todo, até porque a rádio que costuma estar ligada no carro... ok, adivinharam.
Mais lá para a frente, irei mudar para um nome mais personalizado. Para já, o que eu pretendo é ter um espaço onde possa escrever, publicar escritos que nunca o foram ou que foram alterados (pois é, sou jornalista; pelo que tenho visto, somos muitos e cada vez seremos mais. Todos temos em nós um pouco de escritor "frustrado". Os blogs são muito úteis para que possamos ser ouvidos, ou melhor, lidos. Pelo menos, assim o espero), mostrar imagens que nunca serão divulgadas de outra forma. Convido os (eventuais) leitores a fazer o mesmo. Este espaço será democrático, mas como digo no início, esqueçam lá essa história dos insultos, está bem? Há muitos outros espaços onde fazê-lo. De resto, poesia, prosa, informação, denúncia, protesto, desabafo, correio sentimental, crítica, criatividade são bem vindas. Cá vos espero