5/30/2006

O Nada Como Realmente foi à praia


Já foi no Sábado, mas gostaria de partilhar com os meus inúmeros e incontáveis alguns momentos de espanto, beleza e não só.
Por exemplo, já ouviram falar daquele filme, a Costa do Mosquito? Ou, like american say, The Mosquito Coast? Pois bem, pasmem se quiserem:



Pois é, inúmeros e incontáveis, aquilo que podeis ver, mais escuro na areia, não são algas, não são grãozinhos de areia mais escura, não. Aquilo são mosquitos. Dezenas de centenas de milhares de mosquitos. Mosquitos que, nadando como realmente, foram parar à costa, onde morreram estatelados na areia. Não é como o gajo aqui de cima que continuou a nadar na areia, como realmente. Os mosquititos, esses, ou nadaram como realmente e mararam realmente exaustos, ou voaram, voaram e deram à costa vivinhos da silva. E chatos comó caraças. Já não se pode falar de orla costeira, mas sim de orla mosquiteira. Pois é.

Mas há mais, inúmeros e incontáveis. Os mosquitos sentem uma atracção irresistível pelas cores claras. Quereis ver? Aqui vai:

Pois é. É verdade. Se os meus caros inúmeros e incontáveis não acreditam, ora cliquem lá na imagem, de forma a aumentá-la. Vêem? (Eu espero que funcione... caso contrário tenho de pedir ajuda ao dito-cujo webdesigner). Sim, eu sei que aquele bicho preto maiorzito é uma carocha. O que é que querem, o homem achou piada ao beatle. Mas os outros, mais pequeninos que, espero, podeis ver em cima do pano... pois é. Mosquitinhos. Aqueles, os amosquitinhos dos afilamentos das alâmpadas, lembram-se? Deixem lá. Se calhar não se lembram. Isto é coisa do passado. Do século passado...

Mas se os mosquitos gostam de amarelo... que fará do branco??? Pois é. What you're about to see is SIMPLY UNBELIEVEBLE!!! Será da cor? Será do facto de se tratar de uma peça de roupa interior de senhora? Será do preço exorbitante que a mesma custou na loja da Chicco de Campo de Ourique? Será do cheiro a leite?? Aceitam-se explicações...

Conseguis ver, inúmeros e incontáveis? Ora aumentai lá a dita-cuja imagem. Espero que consigais (Eu cá só consigo no original. Mas depois pespegá-la aqui aumentada é do caneco... Oh gaijo! Volta, tás perdoado!!!) Garanto-vos que aqui não há qualquer photoshop. Mas o melhor... ainda está por vir. Preparai-vos agora para momentos de pura beleza. Ora deêm-me lá um bocadito para ir lanchar, que isto de estar a arrastar imagens pelo post abaixo cansa e dá uma fome do caraças... Se alguém souber como se metem as fotos nesta bosta directamente lá onde a gente as quer meter, é favor acusar-se... CK? Queres ajudar a CJ? Eu prometo que te ensino a colocar acentos, tis e cedilhas nos Cs (mas que raio de teclado terá ela???).

Vou ali e já venho...

O Nada Como Realmente foi à praia, parte 2

E agora, terminado o mê lanchinho, e constatando como constato que enquanto fui e vim, mais de vinte pessoas - vinte passaram por aqui sem nada dizer, prossigo com as maravilhas da profíqua ida à praia da vossa humilde Calamity. Quereis ver a vossa Calamity a segurar o céu com as suas próprias mãos? Sim? Mais uma vez, quer acreditem quer não, what you're about to see não tem PITADINHA de photoshop. Ora espreitem lá:


E com esta, se não me levam a mal, despeço-me por agora, com estima e amizade, que tenho ali uma gaijinha aos gritos, a dizer que se não a agarro já, escolhe uma mãe a sério, daquelas com blog na internet e tudo...

PS: prometo partilhar convosco mais algumas destas pérolas da fotografia praiística portuguesa

5/26/2006

Só passei pra dizer

que não tenho conseguido passar por aqui
que sei que vocês passaram
que sei que tive novas visitantes e não retribui as visitas
que compreendo se nunca mais "olharem prá minha cara" ;-)
que sei que sou "pobre" e mal agradecida
que eu e o meu gajo ficámos realmente felizes por vocês, inúmeros e incontáveis (sobretudo os gajos) terem gostado da remodelação
que estou com imensas saudades da blogosfera, mas sem acesso no local de trabalho por censura (há que dizê-lo com frontalidade) nem em casa por falta de crédito na empresa-das-telecomunicações-que-nos-esmifra-a-guita- até-ao-tutano, que-não-respeita-a-lei-da-concorrência e que-até-cria-empresas-fantasmas-pra-fazer-falsa-concorrência-a-si-própria (qual é ela, qual é ela?), sem acesso dizia eu, portanto, nem de dia nem de noite, é difícil aparecer por aqui. Mas que tenho saudades, tenho. E quero dizer também às meninas recém-aparecidas que não me tomem por malcriada, tá bem? Eu apareço nos vossos cantinhos. Assim que conseguir um tempinho com o respectivo carcanhol pró respectivo acesso.
Eu vou ali e já venho

5/21/2006

Tcharam!!!

E pronto. Ao fim destes dias todos, finalmente cá está: O Nada Como Realmente novinho em folha, remodelação a estrear. Foram dias - e sobretudo noites - de grande desgaste, com direito a picardias e cenas de autêntico conflito nas suas vertentes homem vs blogger e homem vs html, para já não falar das intermináveis discussões homem vs mulher que uma entire redecoration desta dimensão inevitavelmente provoca:

- Aí é pra pôr a azul.
- A azul? eh pá, mas isso agora é muito complicado. Porque é que não deixas como está, a laranja?
- Eh pá, porque não. Aí tem que ficar azul.

- Olha lá pus-te esta cena aqui.
- Eh pá, aí?! Hum, não sei se não ficava melhor ali daquele lado.

Etc, etc, etc. Mas, finalmente, cá está. Aceitam-se críticas (construtivas, claro, que esta cena deu muito trabalhinho ao gajo!), sugestões e elogios.
Fico à espera. Digam coisas.

5/16/2006

Aos meus inúmeros e incontáveis

Leitores é claro. E sobretudo leitoras ;-)
Eu sei que têm passado por aqui à procura das novidades prometidas ou até mesmo de outras quaisquer. Acontece que a semana passada foi particularmente difícil e esta vai pelo mesmo caminho. Para ajudar estou de novo sem internet em casa. Estou mesmo. O assunto é para resolver em breve, muito em breve. Simplesmente as 24 horas dos dias têm-se revelado insuficientes para poder responder às várias solicitações. Estou a pensar seriamente em inscrever-me num curso de gestão do tempo. É trabalho, é mestrado, são as crianças, é a casa. E o pior é que praticamente não consigo dar conta de nenhuma das variáveis desta equação em condições.

Trabalho: Duas actividades (por enquanto) e nenhuma corresponde aos meus desejos, necessidades e formação. No tal emprego que tive de aceitar por ser uma "excelente oportunidade" é esperado que eu desenvolva uma actividade que não me agrada e para a qual não tenho formação nem preparação. Em compensação quando quero dar o meu contributo em áreas para as quais me encontro bem mais vocacionada, e nas quais existem reais necessidades, é só entraves. Embora já lá esteja há quase dois meses ainda não tenho computador nem material para poder trabalhar. Para cúmulo reina nesta instituição uma censura inacreditável.
A outra actividade deixa-me cada vez mais insatisfeita. A entidade patronal não tem qualquer respeito pelos seus colaboradores e enche desavergonhadamente os bolsos à pala dos atrasos nos ordenados e subsídios - começaram ontem a pagar os subsídios de Natal do ano passado, dá para acreditar??!! - exigindo cada vez mais a troco de cada vez menos.
A minha verdadeira profissão/vocação, aquela que eu realmente quero desenvolver, na qual eu desejo investir o meu tempo, a minha energia, a minha criatividade... está, mais uma vez entre parêntesis. Até quando?

Mestrado: Até agora entreguei um trabalho. Daqui a uma semana faz três meses que devia ter entregue o segundo. Seguem mais três que sinceramente não sei quando nem como os farei... e bem que gostava de ter mais tempo para dedicar a este aspecto da minha vida. Gosto de ir à faculdade, ler, pesquisar. Gosto de ser estudante. Mas ser estudante-mãe-trabalhadora é dose!

Crianças: Maravilhosas. Adoráveis. Absorventes. Cansativas. Divertidas. Chatas. Deliciosas. Egoístas. Precisam de mim, da minha disponibilidade, da minha dedicação. Do meu amor, claro, mas esse está sempre presente, mesmo que eu não esteja.
Ele gostaria que o pai e eu fóssemos com ele para todo o lado. Ir ao jardim, ir à praia, ir acampar, jogar à bola, jogar playstation, jogar xadrez, correr, sair, viajar, rebolar, convidar os amigos, fazer piqueniques. Ajudá-lo a fazer os trabalhos, ouvir os seus relatos de futebol, as suas histórias de futebol, as suas teorias sobre futebol, responder às suas questões físicas, metafísicas, científicas e existenciais. Gerir os ciúmes da irmã.
Ela gostaria que eu e o pai estivéssemos 24 horas por dia acoplados a ela. De viver ao nosso colo e dormir na nossa cama. Mamar e brincar. Descobrir o mundo. Aprender a falar, a gatinhar, a andar. Tomar banhocas, fazer cavalinho, barquinho, aviãozinho, ginástica. Comer papinha, sopinha e leitinho da maminha. Chuchar na chucha, na fralda, na roupa e na mão. Palrar, guinchar e gargalhar.
Ambos gostariam que não fízessemos mais nada na vida a não ser estar com eles. E por vezes nós também.

A casa. Ai a casa. Ai as obras que eram para ser feitas há oito anos atrás. Ai o chão do quarto a abater e tecto da casa-de-banho a desfazer-se. Ai as portas empenadas e as ombreiras descascadas. Ai a janela velha e podre e a janela nova e estragada. E a outra por duas vezes mal instalada. E a marquise imposta pelo condomínio cuja qualidade fica a anos-luz da que estava anteriormente. E os esgotos do prédio inteiro que cheiram mal dentro da minha casa-de-banho. E o quintal confundido com um sanitário público por todos os gatos da vizinhança. E a cozinha que precisava de um lava-loiças novo, de um fogão novo e de gavetas novas e inteiras. E já agora de armários novos e de uma máquina de lavar a loiça. E de uma chaminé nova e limpa até ao cimo do prédio. A cozinha que precisava de uma cozinha nova. A casa que precisava de obras há anos. A casa que precisava de uma casa nova.
E a roupa. E o jantar. E as compras. E a loiça. E os papéis. E os livros. E os alunos. E a escola. E a creche. E as inscrições. E as burocracias. E os impostos. E a Segurança Social. E as vacinas. E os médicos. E a natação. E o judo. E o yoga. E eu. E EU? E EU??
E EU???

PS: As novidades prometidas.

Acho que não está com nada deixar-vos nesta expectativa e ainda por cima não rende. As novidades não são nada de especial, e vão sair assim que a Internet for restabelecida lá em casa. E antes não porque é impossível. O nada como realmente tem andado (nos bastidores, claro) a ser sujeito a uma operação de cosmética que espero partilhar convosco muito brevemente. É só uma questão de look. Como sabem, faz bem a toda a gente ir ao cabeleireiro, comprar uma roupita nova e assim. Pois é o que vai acontecer a este vosso humilde bloguinho. Mainada. Coisa pouca, como vedes. Ou ireis ver. Talvez ainda hoje. Até jazzzz

5/10/2006

Elegia para uma Gaivota


Morreu no Mar a gaivota mais esbelta,
a que morava mais alto
e trespassava de claridade
as nuvens mais escuras com os olhos.
Flutuam quietas, sobre as águas, suas asas.
Água salgada, benta de tantas mortes angustiosas, aspergiu-a.
E três pás de ar pesado para sempre as viagens lhe vedaram.
Eis que deixou de ser sonho apenas sonhado
É finalmente sonho puro,
sonho que sonha finalmente, asas que dorme voos.
Canto dos pescadores, embalai-a! Versos dos poetas, embalai-a!
Brisas, peixes, marés, rumor das velas, embalai-a!
Há na manhã um gosto vago e doce de elegia,
tão misteriosamente, tão insistentemente,
sua presença morta em tudo se anuncia.
Ela via, sereninha e muito branca.
E a sua morte simples e suavíssima
é a ordem-do-dia na praia e no mar alto.


Sebastião da Gama

5/07/2006

O nada como realmente pede desculpa por esta interrupção...

... o blog segue dentro de momentos.

Não, não tenciono atirar-vos mais areia prós olhos. Nem sequer cozinhar em lume brando. E também sei que isto dos 'teasers' tem um 'timing' (e que bem que fica dizê-lo em estrangêro, não acham, inúmeros e incontáveis?) para além do qual não é legítimo esticar-nos, sob pena de estes respeitáveis senhores e sobretudo senhoras se irem embora. Mas é que estou sem internet em casa. De modos que até a coisa ser restabelecida não vou poder dar seguimento às minhas mui nobres intenções.

Pelo facto, pedimos as vossas desculpas e esperamos contar com a vossa compreensão. Envidaremos todos os esforços para repor a normalidade dentro da maior brevidade. Até lá, estejam certos, inúmeros e incontáveis, de que continuaremos a nutrir por vossências grande respeito e amizade, quiçá carinho.

Por falar em carinho, aproveito para desejar a todas as mamãs que por aqui passarem um marabilhoso dia da mãe, na companhia dos bossos e de quem mais bos aprouber. Que me desculpem os visitantes do norte, mas acho que isto fica mais bonito assim, com chotaque lá de chima. Carago.

Até jazz.

Como diriam os gatos fedorento, voltem, que isto prá próxima é que vai ser giro

5/05/2006

... Foi sem querer!

A sério. É que aqui a Calamity trabalha muito com o Word. E no Word não há campos separados para títalo (assim mesmo, que eu cá gosto de dizer títalo) e texto propriamente dito. Resultado: escrevi o dito-cujo títalo (e ela a dar-lhe!) e carreguei no enter. E o gajo entrou.
Eh pá, e ficou tão giro que não me apeteceu tirar. Mesmo assim, as minhas (e sobretudo os meus) inúmeras (os) e incontáveis (leitoras, pois claro) merecem-me um respeito infindo, por isso me dei ao trabalho de explicar tudo bem explicadinho.

Não sei se perceberam que estou para aqui a encher chouriços, a bem dizer, à maneira dos nossos gubernantes (assim mesmo, que eu cá gosto de dizer gubernantes), do género: "quando a malta não cumpre as promessas, atira-lhes areia prós olhos, pode ser que pegue".

A ideia não é não cumprir, a sério. O problema é que não tenho bem a certeza de conseguir cumprir ainda hoje e tenho de vos entreter com alguma coisa, não é verdade?!
Afinal vocês, inúmeros e incontáveis (sobretudo os gaijos - são tantos que até fazem fila na blogosfera, só para aceder a esta humilde moradinha) são o motivo e a razão pela qual blogo e tenho de vos manter minimamente satisfeitos. Ou melhor satisfeitas.
Homens! Se andam por aí, manifestem-se, pliiiize! Eu gosto de vocês! A sério. Gosto de vos contar entre os meus inúmeros e incontáveis.

E dizem vocês: pronto, foi desta que a Calamity se passou de vez. Não é isso. Quer dizer, não é só isso. A malta de vez em quando também precisa de um devaneio, não? Ainda por cima à sexta-feira. À tarde. E não há meio deste raio-desta-semana acabar, cum catano!

Bom. Tudo isto para vos dizer que as novidades prometidas virão. Logo que possível. Em breve. Muito em breve. Vou ali e já venho.

PS: é verdade, o "relógio" deste blog está no horário dos Açores. Ou seja, uma hora menos que Portugal continental (a ler com voz de hospedeira da Tap - ou melhor, assistente de bordo, que eu cá não gosto de ferir susceptibilidades). Não é para enganar ninguém. Foi a única maneira que encontrei para publicar o post de 25 de abril ainda dentro do dia certo. Andei a manipular o sistema, não sei se estão a ver... Será que posso ir presa por isso? Bom, mas é só para não chegarem atrasadas a lado nenhum baseadas neste horário... daaaaah!

Bom, então é assim:

5/04/2006

Novidades

... em breve neste blog. Fiquem atentos(as)! .... Mi aguardem!!!